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Commodities Agrícolas


Sexta-feira, 5 de agosto de 2011 - 09h28

Contra a maré A despeito de toda a preocupação sobre os rumos da economia mundial, os futuros de açúcar ficaram relativamente imunes e fecharam em leve alta na quinta-feira na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram ao pregão a 26,81 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 7 pontos. Michael McDougall, da Newedge, disse à Dow Jones Newswires que a demanda por açúcar é mais inelástica do que a de outras commodities, uma vez que seu incremento se deve ao crescimento da população mundial. "Os fundamentos do açúcar não são tão negativos", afirmou. No mercado interno, a quebra da safra de cana continua a pressionar os preços para cima. O indicador Cepea/Esalq para o tipo cristal subiu 0,16%, com a saca negociada a R$69,22. Queda livre Com poucos fundamentos capazes de compensar o mau humor dos investidores, os preços do café cederam ao menor patamar em seis meses na bolsa de Nova York. Os contratos para dezembro fecharam a quinta-feira em queda de 575 pontos, a US$2,3975 por libra-peso. A alta do dólar, que reduz o poder de compra de empresas e investidores que usam outras moedas, e o ambiente de incertezas pesaram em um período de poucas preocupações com a oferta dessa commodity, como há no açúcar. "As pessoas estão muito preocupadas. O euro está caindo muito, e sempre há uma correlação entre ações e commodities", disse Hernando de la Roche, analista da INTL Hencorp Futures, à agência Dow Jones Newswires. O indicador Cepea/Esalq caiu 1,34%, a R$437,46 por saca. Sem ameaças Os contratos de suco de laranja negociados em Nova York sofreram na quinta-feira sua maior desvalorização do ano, em dia dominado pelo nervosismo nos mercados financeiros. Os papéis com vencimento em novembro fecharam em baixa de 700 pontos (3,7%), a US$1,8175 por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, a certeza de que a Tempestade Tropical Emily não ameaça os pomares da Flórida, segundo maior produtor mundial de laranja, abriu caminho para o recuo. A ocorrência de tempestades e furacões na Costa Leste dos Estados Unidos tendem a manter os preços do suco sustentados nesta época do ano. O preço médio da laranja pera, pago ao produtor de São Paulo, subiu 0,38%, a R$10,52 por caixa, segundo o Cepea/Esalq. Sem especulação Com pouca presença de especuladores, os futuros de algodão subiram na quinta-feira na bolsa de Nova York, na contramão do movimento da maior parte das commodities agrícolas, que foram pressionadas pelo dólar forte. Os papéis com vencimento em dezembro encerraram o pregão a US$1,0492 a libra-peso, em valorização de 76 pontos. Analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, afirmam que os "caçadores de barganhas" deixaram o mercado de algodão depois das exportações menores da pluma americana e da estimativa de produção maior no país. "O fato de o algodão não ter caído é incrível", disse Mike Stevens, um analista independente de algodão. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma subiu 0,59%, a R$ 1,9225 a libra-peso. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 5 de agosto de 2011.
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